terça-feira, 27 de outubro de 2015

TESTEI - Sacos de dormir

Hoje, enquanto conversava com uma colega da escola, acabamos entrando no assunto "sono dos filhos". Ela tem uma bebê linda de 6 meses que está em pleno salto de desenvolvimento e está dando um trabalhinho para dormir. Compartilhei minha experiência com o Pedro quando ele tinha a mesma idade e não sei como chegamos no assunto "sacos para dormir".
Ambos os bebês usam. Então, ela perguntou se eu tinha post aqui no blog sobre isso. Como não tinha, ela pediu e pedido de amiga é ordem!!!
Vou contar minha experiência com os sacos de dormir ou cobertor de vestir que o Pedro usou/usa.
Quando ele tinha 9 meses, ganhou um e desde então temos usado. O que ele usou até 1 ano e 8 meses foi o Sleepsack da HALO, que uma amiga trouxe dos EUA. Ele é de fleece e tem a manga tipo regata então, quando estava mais frio, colocava um pijama ou bodie de manga comprida por baixo e tudo certo.
Pedro sente calor e tira tudo o que é coberta e achei que com o saco ele ficaria irritado por não conseguir tirar. Mas, por ser bem larguinho não fica enroscando nas pernas, o que, para mim, é o que o Pedro não gosta. Ele logo se acostumou e às vezes, quando estava mais calor e dormia sem, estranhava.
Eu gostava bastante porque era bem quentinho e fechava de baixo para cima, com zíper.
Enquanto ele domiu no berço, o saco serviu, mas ele estava querendo sair e não dá para andar vestindo o saco, que também já estava ficando pequeno. Então, pesquisei na Amazon outra opção e encontrei o cobertor de vestir, com perninhas para as crianças que já andam, também da HALO. Por problemas de logística não comprei.
Por coincidência a Titétis estava lançando, aqui no Brasil, sua linha de sacos de dormir e os "de perninhas" estavam em fase de teste.
Encapotava o menino para dormir e logo que lançou, comprei! Como já era Inverno, comprei o de fleece, bem quentinho. Pedro adorou e eu também! Fácil de vestir e macio no corpo da criança. Eu quero um para mim!!!
Há um mês comprei mais um, feito de suedine, um tecido molinho e fresquinho, para as noites de calor. 
Ambos, super aprovados!
Eu gosto porque são, o de fleece, quentinho e o de suedine, fresquinho, mas fecham com botão e eu morro de medo de, na hora de abrir, um botão rasgar.
Resumo: adoramos sacos de dormir! Se pudesse, teria todos!
Ah! Aqui em casa funciona vestir os sacos depois que o Pedro dorme. Se eu coloco antes ele fica com calor e se irrita, mas se eu esperar, vai a noite toda, sem problemas.
Obrigada Titétis por ter trazido essa ideia para nós!!!

Sleepsack da HALO DE 12 a 18 meses

Sacos de dormir "Primeiros Passinhos" da TITÉTIS - o azul marinho é de fleece e o creme é de suedine (www.titetis.com.br)






domingo, 6 de setembro de 2015

Cansada E Feliz

Nesta semana nasceram os gêmeos da atriz Luana Piovani e muitas coisas me surpreenderam nesta notícia. Primeiro, porque eles nasceram de 38 semanas! Parece-me difícil uma gestação gemelar chegar a esse tanto e ela, guerreira, conseguiu! Depois, por conta de algumas notas que ela e o marido escreveram no Instagram juntamente com fotos fofas dos gêmeos, do irmão mais velho e da família. Numa dessas fotos, Luana disse que estava "cansada e feliz". EU AMEI ESSA AFIRMAÇÃO!
Desde que me tornei mãe, essa é uma das coisas que mais me irrita e me dá preguiça em outras mães: "é cansativo, MAS é ótimo!", "é difícil, MAS eu faria tudo de novo!" e por aí vai uma série de MAS...
Eu entendo a maternidade assim: é difícil E é maravilhoso! É desgastante E eu faria tudo de novo! Porque as duas partes são inerentes à maternidade! Nas palavras do personagem Chaves (quem era fã vai entender), "são as duas coisas!"
Uma parte não se opõe à outra! E, acredito que, quando as mães do MAS entenderem isso, a lamentação e o mimimi terá seu fim! #prontofalei

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O post mais difícil de escrever

Eu escrevi este post em 14 de Fevereiro de 2015. Só consegui postar hoje. Obrigada a todos pelas orações e pensamento positivos e cuidados comigo e com minha família! Obrigada Deus por me manter firme! A vida segue!


"Sumi? Sim... tanta coisa aconteceu e tudo se fechou nesta semana e este é o post mais difícil de escrever. Ainda sim tenho que escrever... colocar para fora... tirar do meu sistema... arranjar os pensamentos...
Eu estava grávida, do segundo filho. Perdi. O embrião estava com 8 semanas e 4 dias quando ele se foi. Doeu. Ainda dói.
As frases tem que ser rápidas e rasteiras senão não consigo escrever.
Descobrimos a segunda gravidez depois do Natal, como um presente atrasado. Felicidade total pois já estávamos tentando. E no primeiro dia de aula, dia 02 de Fevereiro, veio o sangramento. Fui para o pronto atendimento e foi confirmado o aborto retido. Um dos dias mais tristes da minha vida. O chão se abriu, o sonho se desmoronou...
Fisicamente eu estava bem. O saco gestacional já estava descolado, então era questão de dias para que tudo saísse naturalmente. Mas não tinha condições emocionais para nada. Chorava sempre que estava sozinha e sempre que alguém me confortava. Quatro dias depois foi meu aniversário... acredito que o mais triste que já passei. Meu marido, meu filho e minha família estavam comigo, mas não conseguia parar de pensar naquele ser que ainda estava em mim, mas não estava mais, entendem?
Uma semana depois senti uma cólica forte e eliminei muitos coágulos. Perdi sangue pra caramba, mas o ultrassom acusava que o embrião ainda estava lá. Eu não aguentava mais. Não pela dor física, mas por ter que olhar para aquele corpinho minusculo de 2cm que já tinha forma de gente, mas não tinha vida. Optei pela curetagem, para encerrar esse assunto e continuar com a vida.
A cirurgia foi rápida e a recuperação mais ainda, mas chorei do quarto até o centro cirúrgico (que era o mesmo onde o Pedro nasceu!) e chorei alto e de soluçar antes do procedimento.
Isso acontece. Uma em cada cinco grávidas sofre aborto retido/espontâneo. A gente acha que nunca acontecerá com a gente, mas há mulheres na minha família que passaram por isso. Comigo, somos quatro! É muito comum, mas ninguém conversa sobre isso. Ninguém começa uma conversa com "ah, então, eu já sofri um aborto! E vc?" E com razão. É um assunto muito privado, que dói demais. Doerá sempre, essa é a sensação que eu tenho.
Mas passou, Página virada. Bora viver! O ano recomeçou aqui em casa. Feliz 2015!"

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Histórias de maternidade - Inaiá e Bruno

A história de hoje é de uma amiga muito querida que passou por poucas e boas durante a gravidez e depois dela, incluindo bebê prematuro e dias na UTI. Inaiá querida, admiro sua força e alegria! Obrigada por compartilhar sua linda história de superação e amor! Bruninho, você é um guerrerinho que já nos ensinou tanto... Se você soubesse... Beijos da tia!

"Pra começar, queria informar que apesar de sempre amar crianças, eu nunca me vi como mãe. Mãe é um ser que ama o outro incondicionalmente, sendo capaz de dar a vida por este outro. Eu sempre achei que, por ser cristã e aprender a amar o próximo com o amor que Cristo deu por mim, ser mãe não seria lá muito surpreendente, não mais do que já havia aprendido a fazer. 

Mas em um dia de extremo calor em Sampa, desmaiei em plena linha vermelha, pouco antes da Estação Sé. Era o Bruninho dando sinal de que já estava lá. 

Após 2 testes de farmácia e 2 de clínicas eu finalmente tinha me conformado: seria mãe. 

A primeira coisa que toda mulher quando engravida faz é planejar. Eu planejei uma gravidez saudável, caminhadas, comidas saudáveis que fariam meu filho desde o útero se alimentar bem, ficar linda com aquelas roupas de grávida, fazer ensaios fotográficos com meu marido... 

... Tudo em vão. 

Minha gravidez foi terrívelmente complicada. Eram nauseas e vomitos o dia inteiro. Emagreci 7 quilos nos primeiros meses, tinha tonturas frequentes, não conseguia focar no trabalho por causa do mal estar (e ainda levei alguns cutucões por isso). Eram mais de 5 vomitos por dia. 
Uma coisa engraçada é que no caminho de casa para o trabalho eu ficava contanto quantos pontos já tinha marcado com meus vomitos. 
Sem contar a salivação excessiva. Eram litros e litros de cuspe.

A médica que me atendia no começo da gravidez dizia: isso é normal, é comum e blá blá blá. Eu desconfiava, mas mantive apenas com aquelas vitaminas que pouco depois de consumidas eram postas pra fora.

Já estava quase no quinto mês de gravidez e com uma barriga pequena, dessa que eu tenho hoje ainda. Na época minha colega de trabalho engravidou junto comigo e minha irmã também. 
Porém as barrigas delas cresciam e a minha nada nada... 

Até um dia que a minha médica parou de aceitar meu plano de saúde e me vi sem obstetra aos 5 meses de gestação. 

Chorei, fiquei em pânico e tudo mais... E agora, quem iria me acompanhar? 

Liguei para alguns obstetras, alguns longe demais, outros não atendiam o plano, outros só com reembolso até que consegui agendar com a Dra. Candida Almeida Ferreira em uma quinta-feira a tarde

Cheguei no consultório, preenchi uma ficha e aguardei. Em pouco tempo ela me chamou no consultório e antes que eu me sentasse na cadeira ela olhou minha ficha e disse: Opa, peraí... 5 meses?

- Isso, 5 meses!
- Não pode ser, está acontecendo algum problema. (E daquele jeito sério dela disse) - Tira a roupa e deita na maca, você está com algum problema e vamos descobrir agora. 

Eu não sabia o que pensar: Que bom porque ela está descobrindo algum problema? Que droga que a outra não viu antes? Porque ela não me disse isso com mais calma?

Na maca deitada, chorava baixinho e observada ela acariciando minha barriga, medindo, fazendo anotações. Pediu para eu me trocar que ela já iria falar comigo. 

E disse muito séria que estava inconformada da minha antiga médica não ter percebido que minha gestação não estava normal. Me passou muitos e muitos exames, todos com urgência, e ligou na minha frente para o laboratório dizendo que exatamente ela queria ver no ultrassom. 

Uma semana  depois voltei com os exames de um lado e minha mãe de outro. Precisava de força para ouvir o que a médica tinha a dizer: Retardamento Fetal (ou algo parecido). 

Acontece que meu filho não estava se desenvolvendo no útero. Não se alimentava e portanto não crescia. 

A Dra. Cândida me acalmou dizendo que ia dar tudo certo e que com o tratamento adequado meu filho iria nascer bem, porém o ideal é que ele nascesse prematuro. 

- Se ele não cresce dentro da barriga, ele cresce fora Inaiá. Não se preocupe, São Paulo tem os melhores centros neonatais, vai dar tudo certo. 

A partir daquele dia, as nauseas e vomitos deram lugar a preocupação de ver meu filho crescendo ultrassom a ultrassom. Era pelo menos 1 por semana. E nada do bichinho crescer. 

Completei 6 meses e já agendei o chá de bebê. Minha amiga Marion me ajudou a organizar e minha mãe cuidou de tudo. Foi adiantado, mas foi na data certa. 

Na semana seguinte, fiz um novo ultrassom e o Bruninho tinha ganhado cerca de 100 gramas. A Dra. Candida ficou feliz, mas com pé no chão disse que eu devia consultar o Dr. Moron, um especialista bastante renomado e conhecedor do meu problema. 

O problema era o valor da consulta. O Dr. Moron não aceitava convenio e sua consulta era cerca de R$ 500 na época. Mas pensando no meu filho, achamos melhor pagar. 
Consegui agendar uma consulta de urgência (aliás, a agenda desse médico é muito concorrida). E fui, numa quinta-feira véspera de feriado. 

Ao chegar na consulta ele leu meus exames e disse: Está tudo errado! 
-Como assim? Foi a própria equipe dele quem fez os exames. Fiz quase todos no Promatre e no Santa Joana. Não era possível... 

- Na verdade não tem a informação que eu preciso nos exames, vamos fazer um aqui?

E lá fui eu fazer ultrassom no próprio consultório do Dr. Moron. 

E lá ele disse: - O bruninho tá bem sim, só você que está com pressão bem alta. Vou pedir internação para os médicos do Pró-Matre tentar diminuir um pouco essa pressão. 

Enquanto eu estava na administração pagando a consulta, o Dr. Moron chamou minha mãe e disse: Seu neto nasce hoje, vai acalmando ela até o hospital pois a pressão dela está bem alta. 

Ao chegar no hospital já estava toda equipe médica preparada. Não deu tempo de nada. Em menos de 40 minutos o Bruninho já vinha ao mundo, com 31 semanas de gestação, 1,300 kg e muita saúde. 

Um cotoquinho que cabia na palma de nossas mãos, não tinha cílios nem cabelos, mas já tinha as mãos de Deus guiando sua pequena vida. 

26 dias de UTI e levamos ele pra casa. Com total precaução, tomando um leite que custava R$ 96 reais a lata de 400 gr e eu, sem nenhuma noção do que era cuidar de um minion em casa. 

Só que cuidei!

Nos primeiros meses eu levava ele para tomar vacina ou qualquer outro lugar e as pessoas olhavam assustadas pelo tamanho de nada que meu bebezinho tinha. 

Aos poucos ele foi ganhando peso e tamanho normal de uma criança da idade dele.

E aos poucos eu vou aprendendo a ser mãe, planejando ou não os acontecimentos, mas aprendendo cada dia mais a confiar que, não importa os caminhos, Deus sempre tá no comando."


Chequem esse video fofo do Bruninho com o papai na UTI 

(Foto: Patricia Vilela Fotografia)



segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Histórias de maternidade - Aline e Maria Mariah

A história de hoje é especial por vários motivos. Primeiro porque conheci essas duas pessoinhas este ano e elas são sensacionais e não sairão jamais da minha vida! Segundo porque é uma história de guerreiras!!! As duas, mãe e filha!!! Aline e Maria, obrigada por compartilhar a linda história de vocês!!!

"Eu sou do tipo que tem ânsia de viver o novo, conhecer lugares, pessoas, comidas. Uma vez deixei de namorar um carinha porque ele me chamou de inconstante e não foi porque fiquei ofendida não, é que ele tinha razão. Sou um turbilhão de emoções e vontades, não tinha perfil pra acalmar num relacionamento. Tudo isso só mudou um pouco quando eu engravidei. Daí as coisas seguiram outros rumos.
Minha gravidez não foi planejada, longe disso. Eu havia terminado o meu namoro há algumas semanas quando descobri. Daí alguns sintomas me alertaram de que algo estava estranho. Meus seios estavam sensíveis, tive cólicas leves, eu achei que fosse TPM, mas não podia sentir cheiro de perfume, peguei nojo de café e vivia enjoada. Com menos de uma semana de atraso da menstruação descobri a gravidez com o teste de farmácia. 
Após monólogos chorosos sobre destruir minha juventude, a juventude do progenitor e a vida do bebê, eu e o tal progenitor decidimos reatar. Não durou um mês! Eu sempre fui decidida, estava grávida, participei minha família, ouvi broncas e puxões de orelha e tive apoio integral desde o princípio, enquanto ele... Ah não fez nada! E sinceramente na minha história ele é mero coadjuvante, minha estrela principal estava sendo gerada dentro de mim. Então deixemos essa mera participação de lado.
Confesso que demorou alguns meses para cair minha ficha que eu seria mãe, mas no dia 12/12/2005 minha filha mexeu no meu ventre e eu chorei gritando minha mãe e meu pai para compartilhar esse momento mágico comigo. Foi ali que eu soube que minha maternidade seria compartilhada por igual com eles. Eu brincava que meu "marido" eram meus pais. Depois de uma gravidez tranquila, minha filha nasceu de cesárea, opção minha. 
O pai fez questão de registrá-la, por "n" razões eu cedi e ela tem o nome do pai em seu registro. Ele a conheceu, fez duas visitas quando ela tinha uma semana de vida e mudou-se para Espanha. Cortamos os laços quando ela tinha um ano e hoje eu desconheço seu paradeiro e honestamente peço ao Cosmo para que eu não precise.
Desde sua vinda, Maria Mariah só foi motivo de alegrias. Ela é uma menina feliz que tem uma figura paterna muito forte e segura na convivência que teve com seu avô, meu pai, que infelizmente nos deixou em fevereiro desse ano. Esse é um buraco que estará sempre entre nós, ele foi o pai-vô herói da minha menina.
Minha mãe é babona e apaixonada por essa neta! Essa Japinha é minha parceira, desde o início segurou a onda, me ajudou no dia a dia e foi através da sua generosidade que pude terminar minha faculdade e me dedicar ao trabalho sem preocupação, pois sempre soube que minha filha não estava apenas sendo cuidada, estava sendo educada e amada! Ela é a vovó mais amada e mais defendida desse mundo.
Hoje tenho orgulho de ser mãe de uma filha linda, inteligente, carinhosa e dedicada. Que curte a infância da maneira que deve, sem se preocupar com convenções sociais, ou neuras familiares incutidas. Ela sabe que tem pai ausente, não reclama e não quer conhecer, talvez porque não faça falta. Assim eu acredito.
Apesar de não ter uma família nuclear convencional, ser mãe solteira para mim foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo. A Maria Mariah foi meu melhor acidente e é por ela que eu tenho prazer de acordar todos os dias.  Ah! E deixei de ser tão inconstante..."




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Histórias de maternidade - Tatiana e Maitê

Faz tempo né??? Não esqueci do blog não, mas a correria de final de ano está me deixando de cabelo em pé!!!! Mas as aulas estão acabado, reunião de pais e festa de encerramento chegando e depois mais uma semana de reuniões, arrumação de sala, balanço anual e a festa da firma!!! Tô contando os dias!!!!

Bom, este é um mês especial! Férias e Natal são uma ótima combinação! Então, para terminar o ano em alto estilo e emoção, pensei em começar uma séria de histórias de maternidade. Convidei algumas amigas, todas com histórias diferentes e lindas!!!! Espero que gostem!!!
A primeira é a história da Tati e da Maitê. É uma história que me emociona, me abençoa. É um testemunho da perseverança e constante confiança no melhor que Deus tem para nós! 

"Meu sonho desde a adolescência era ser mãe!! Só que nunca imaginei que seria tão difícil de realizar! 
Primeiro o tempo foi passando e eu não encontrava a pessoa certa pra ser meu companheiro e pai pra essa criança tão desejada. Minha vontade era tanta que com o passar dos anos entrei em pânico e decidi congelar meus óvulos! Em 2008 com 33 anos passei por todo o tratamento e guardei 12 óvulos.
Até que no começo de 2010 eu conheci meu maridão! Tudo se encaixou perfeitamente, ele queria muito ser pai!  Nos casamos em abril de 2011. Eu já havia trocado a pílula pelo ácido fólico desde fevereiro. Então estávamos prontos! Aí começou a luta. Os meses passavam e nada... Muita frustração !
Eu, ansiosa que sou, depois do sexto mês de tentativa fui buscar ajuda médica. Foram muitos medicamentos e infinitos exames... Nada!
Resolvemos então procurar o especialista que havia congelado meus óvulos e assim fizemos a primeira tentativa de fertilização in vitro! Nada!
A frustração foi enorme! 
Fiz mais uma montanha de exames, desconfiou-se de uma endometriose , passei pela cirurgia. Depois da recuperação o medico me deu um prazo de 3 meses e eu estaria grávida. Nada! 
Troquei de médico e encontrei a mais do que querida e competente Dra Nilka! 
Mais exames...descobri um problema de trombofilia que me obrigaria a tomar injeções diárias de anti-coagulante caso engravidasse e uma deficiência nas trompas que tornava a gestação natural impossível ! Nesse momento vi meu sonho desmoronar, mas Deus me deu força e renovou minhas esperanças!
O tratamento era muito caro, complicado e sem garantias, mas lá fomos nós.
Depois de três tentativas de fertilização ainda nada! 
Havia apenas mais um embrião congelado, eu já havia feito todo o processo caro e doloroso de estímulo dos ovários duas vezes, se esse último também não desse certo teríamos que começar do zero novamente... 
Mas Deus nunca me deixou desistir e na quarta tentativa, dois anos e cinco meses depois, finalmente veio o tão esperado positivo!!!!
Tive uma gestação com riscos, hormônios e medicação durante os nove meses, mas tranqüila e muito feliz!
E como Deus capricha hoje realizei meu sonho e tenho nos braços a tão desejada e esperada Maitê! 
Se valeu a pena? Sim!!! Ser mãe é muito mais do que eu sonhava e depois de tudo sou muito grata a Deus porque Ele é bom e sabe amar."

Tati linda e Maitê princesa, obrigada por compartilhar a história tão linda de vocês!! 



sábado, 22 de novembro de 2014

Visitando a escola

Sumi??? Não!!! Mamãe continua trabalhando fora e final de ano é uma loucura!!! Provas para fazer, aplicar e corrigir no Fundamental 1 e relatórios para fazer e festa para ensaiar na Educação Infantil! E o hobby do blog fica em milésimo plano.
Mas quero contar uma experiência fofinha que aconteceu nesta semana! 
Quando saímos para trabalhar, o Pedro fica com a minha mãe, que "mora" por 3 dias aqui em casa toda semana. Neste ultimo feriado, ela viajou e não tínhamos com quem deixá-lo, então, conversei na escola e liberaram a "visita" dele. Sim, o danadinho foi para a escola comigo!
Eu já sabia que ele ficaria bem, pois freqüenta o berçário da nossa igreja desde os 3 meses de idade e nunca tivemos problemas de adaptação. Mas ele me surpreendeu!!! Ele não ficou bem. Ele ficou ÓTIMO!!!!
Ele ficou na turminha dos menores de 2 anos e foi a atração do dia!
Todos na escola iam lá vê-lo e ele os recebia com abraços e simpatia!!! Meus alunos ficaram doidos!!! 
Ele brincou, correu, caiu, comeu, fez tudo o que os coleguinhas faziam, sem medo de ser feliz!
Quando entrei em intervalo fui lá espiar. Ele me viu e veio correndo!!! Achei que não largaria mais! Rá! Errei feio!! Logo ele quis voltar para as brincadeiras e para os amigos!!! Foi uma manhã deliciosa!!! E me confirmou o que eu já imaginava: a adaptação à escola, no ano que vem, poderá ser tranquila! Poderá!!! Porque nunca se sabe... Só saberemos em Fevereiro de 2015!!!